Imagem 1 – Arp 272, a galáxia olhos de coruja.
O novo atlas de fusões galácticas é o maior acervo de imagens do satélite espacial Hubble ainda divulgado ao público, de acordo com a NASA.
Apesar da sua reputação como estruturas estáticas, galáxias colidem freqüentemente e morfam-se em novas formas peculiares. O novo atlas cósmico poderá ser um teste interestelar, com imagens de formações que se assemelham às formas mais surreais, lembrando-nos de tudo, desde a vida marinha a instrumentos odontológicos (imagem 3).
A coruja - como forma da Arp 272 faz parte da "Grande Muralha" de galáxias na constelação Hércules, há 450 milhões de anos-luz de distância.
Imagem 2 – NGC 6240, a Constelação Tartaruga.
A colisão provocou um surto de formações, gerando numerosas explosões de estrelas supernovas. Imagens de raios-Xda peculiar galáxia também revelou dois gigantes buracos negros, cerca de 3 mil anos-luz, que também acabarão por se unir. A galáxia fica a cerca de 400 milhões de anos-luz de distância na constelação Ophiuchus.
Imagem 3 – Galáxia Markarian 273, a escova estelar.
A singular forma tem cerca de 130 mil anos-luz de comprimento e é visto pelos astrônomos como prova de que a estrutura é o resultado de uma fusão galáctica.
Imagem 4 – Arp 148, a galáxia Água-viva.
Os astrônomos pensam que a primeira onda de choque em matéria formou a região central e, em seguida, poeira e gases espalham-se para fora, formando um anel. A alongada secção perpendicular ao anel sugere que está fusão ainda está em curso.
Arp 148 fica a cerca de 500 milhões de anos-luz de distância na constelação Ursa Maior, também conhecida como o Big Dipper.
Imagem 5 – Galáxias Arp 256, estrelas explosivas.
As regiões azuis de Arp 256 são nós de estrelas explosivas que contribuem para a formação do sistema, sua luminosidade é cerca de 100 mil vezes mais brilhante do que o nosso sol.
Os fogos são encontrados na constelação Cetus, 350 milhões de anos-luz de distância.
Imagem 6 – Galáxias NGC 5754 e NGC 5752, interação há milhões de anos luz.
A maior galáxia, NGC 5754, apresenta apenas uma ligeira perturbação à simetria do seu interior em padrão espiral e seus braços são levemente torcidos, para além do anel interno.
Em contrapartida, a menor galáxia NGC 5752 (abaixo, à esquerda) sofreu um episódio dramático na formação de estrelas, graças a esta "aquisição hostil", com enormes grupos de estrelas recém-agrupadas em torno do seu núcleo.
Imagem 7 – Galáxias ESO 593-8 formam um vaga-lume interestelar.
As galáxias, conhecidas coletivamente como ESO 593-8, provavelmente vão continuar a junção e moldagem. Os cientistas dizem, sem uma certeza final, qual é o formato que as galáxias poderiam tomar. Leia mais aqui.
Fontes de Pesquisa:
· National Geographic Site – Galactics
· Imagens da NASA, da ESA, e do Hubble Heritage Team (STScI / AURA)
· ESA/Hubble.
· Créditos:
· A. Evans (University Virgínia, Charlottesville / NRAO / Stony Brook University),
· K. Noll (STScI), e J. Westphal (Caltech).
Editorial deste blog:
Pesquisa, tradução e edição final:
Mariangela Ghirotti.