24 de jun. de 2010

Erupção gigante do Sol é captada pela NASA.




 Foto: Nasa/Divulgação
A erupção alcançou uma altura de 804,5 mil km 

A NASA, Agência Espacial Americana, captou entre os dias 12 e 13 de abril de 2010, imagens de uma das maiores erupções solares já vistas. De acordo com a agência espacial, a erupção alcançou uma altura de 804,5 mil km e foi registrada pelas câmeras ultravioletas do observatório "Stereo", responsável por realizar o monitoramento do Sol.

De acordo com a NASA, as erupções são constantes na superfície do Sol e são causadas pela instabilidade da nuvem de plasma frio que recobre a estrela, presa por forças magnéticas.

Sonda Stereo capta imagens de erupção solar atípica

A atividade magnética pode afetar os sistemas de navegação aérea.
A Nasa tem 18 missões ativas para o estudo detalhado do Sol.

A primeira cena da ejeção de massa coronal (Fotos: NASA)     

Foto: Nasa 
'Cuspe solar' - A 2ª cena da ejeção de massa coronal (Foto: NASA)

Nas imagens captadas em 27 de janeiro pela sonda Stereo e divulgadas pela NASA, arcos de fogo surgem de uma região ativa na superfície do Sol. Os arcos são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento (elétrons e íons).
 
A proeminência (ou ejeção de massa coronal) registrada pela Stereo estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a Coroa Solar.

Os cientistas da equipe do SDO dizem que as imagens recebidas abrem caminho para novas descobertas sobre o Sol, a estrela central do sistema solar e avaliam que a forma dessa ejeção, mais estreita, e sua velocidade são atípicas.

 
Foto: AP

Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões, e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.
 
Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a NASA mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é da SDO (Solar Dynamics Observatory). A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundos.  A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabytes de informação.
 

A NASA divulgou novas imagens do Sol, capturadas pelo SDO, um telescópio espacial concebido para estudar a estrela.

A agência espacial refere que o dispositivo tem uma importância vital para a compreensão do Sol e quais são os seus efeitos ao nosso planeta, relata a CNN.


O que torna esta sonda única é o fato de conseguir focar o Sol na totalidade e não apenas uma seção.

Lançada em 11 de fevereiro de 2010, o SDO vai estar em funcionamento durante cinco anos, ajudando os cientistas a avaliarem o impacto do Sol na Terra.


Fontes:
G1.com
Portal Terra-notícias
IOL - diário de tecnologia.
NASA - Solar Dinamic Observatory

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